quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ações sociais e culturais

Em seu mandato, JK lançou o plano nacional de desenvolvimento, que tinha como lema “Cinquenta anos em cinco”. Esse plano tinha 31 metas, essas metas são distríbuidas em 5 grupos: energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação.Construiu hidrelétricas, estradas, promoveu a industrialização e modernização da economia. Seu principal feito foi a construção de Brasília actual Distrito Federal. O plano de metas visava estimular o crescimento da economia brasileira, com expansão industrial e integração dos povos de todas as regiões do Brasil através da nova capital, que favorecia por ser localizada no centro do território brasileiro. Seu governo foi marcado por obras sociais e culturais como festivais e musica e a moda da bossa- nova.

Metas:

Energia

(metas de 1 a 5) Energia elétrica, nuclear, carvão, produção e refino de petróleo.

Transportes

(metas de 2 a 12)

Reativar estradas de ferro, estradas de rodagem, portos, barragens,

marinha mercante e aviação.

Alimentação

(metas de 13 a 18)

Trigo, armazenagem e silos, frigoríficos, matadouros, tecnologia no

campo e fertilizantes.

Indústrias de base

(metas 19 a 29)

Alumínio, metais não ferrosos, álcalis, papel e celulose, borracha,

exportação de ferro, industria de automóveis e construção naval,

maquinas pesadas e material elétrico.

Educação

(meta 30)

Expansão do ensino primário, com ênfase na ciência e na tecnologia

no que toca ao ensino superior.

Brasília (meta 31) Construção de uma nova capital no Planalto Central, a meta-síntese.

A expansão da industria ajudaria os trabalhadores, dando-lhes emprego e melhores salários, reforçando-lhes a posição na sociedade por intermédio dos sindicatos. O ano de 1956 foi extremamente importante na história política e cultural brasileira, alem da construção de Brasília, João Guimarães Rosa, trazia a público a sua monumental narrativa Grande Sertão, veredas, celebrando

literariamente o mundo arcaico que Juscelino começaria em breve a pôr

abaixo. Os anos JK foram entendidos como “os anos dourados” da cultura brasileira.

JK despertava um clima de otimismo, bom humor e esperança que contaminou toda uma geração de músicos e artistas brasileiros. O próprio presidente, sempre que possível cercado de escritores como Josué Montello, Augusto Frederico Schmidt, Autran Dourado, Carlos Heitor Cony, Pedro Nava, e tantos outros, dava exemplo do seu apreço as letras. O bairro boêmio de Ipanema, no Rio de Janeiro, como bem demonstrou Ruy Castro, tornou-se uma usina de novidades e de experiências culturais, musicais, teatrais, televisivas e cinematográfica.


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